OBAOBAOBA Charles
Como é que é My friend CharlesComo vão as coisas Charles? Rsrsrs
Árvores do Bosque : Baobá
Nome Popular : Baobá
Nome Científico : Adansonia digitata
Sinonímea : Sinonímia: árvore.dos.dez.mil.anos, árvore.do.pequeno.príncipe, árvore.dos pássaros
Origem : África.
Altura : até 20 metros
Finalidades : A casca produz fibra, as folhas são comestíveis, dos frutos se aproveita a polpa para ser bebida após dissolução em leite ou água, e depois são aproveitados como cuias.
O Baobá em si, é uma árvore muito conhecida, mas ao mesmo tempo muito enigmática. Várias pessoas não conhecem ainda um Baobá, e para cada uma delas, essa árvore exuberante e cheia de mistérios, pode ter um significado diferente.
Eles têm o poder do encantamento. São tidos como sagrados.
ÁRVORE DOS AFETOS:
Apesar de grandalhões, os baobás têm o poder de arrebatar afetos, poemas, afiliações.
Experimentam uma vida tão longa que ficam a ver os séculos se sucederem. Vivem de dois a seis mil anos só competindo com a sequóia e o cedro japonês. Se originou na África é árvore sagrada. O Baobá representa também preservação e é objeto de culto, com velas, fitas, ex-votos como se fosse santo. Conhecido nos meios científicos com o nome de Adansonia Digitata, o baobá, quando adulto, é considerada a árvore que tem o tronco mais grosso do mundo, chegando em alguns casos, a medir 20 metros de diâmetro. São árvores seculares, testemunhas vivas da história, que chegam até aos 6.000 anos de idade.
É a mais formidável matéria viva do planeta. Imagine que ainda existem baobás que já floriam no tempo em que Jesus Cristo andava sobre a terra. E até mesmo antes Dele. O habitat natural do baobá é o continente africano. Em alguns países, formam uma floresta de gigantes.
O Baobá é uma das árvores mais antigas da terra. Modernos métodos de avaliação, tal como o do carbono radioativo, revelam que uma árvore de 5 metros de diâmetro (a média é de 10 metros) tem 1.010 anos de idade. Antes da utilização de técnicas avançadas, a idade dessas árvores era avaliada pela leitura de datas inscritas no tronco pelos primeiros exploradores alguns deles do século XV.
Poderemos apreciar o sistema de polinização dessa planta, onde os "espíritos magicos", os macacos que se escondem no oco e gigantesco tronco, durante o dia, e seus vizinhos, os morcegos, que percorrem longas distâncias, á noite, vêm sugar o doce néctar das flores. Essas flores têm 20 cm de diâmetro e parecem estar penduradas de cabeça para baixo, em forma de sino. Elas têm apenas 24 horas de vida O odor forte de almiscar atrai moscas varejeiras e outras agentes polinizadoras. O odor parece de carniça devido a presença de escatol, e sai rápidamente qualquer sentimento romântico em relação a árvore. Os animais sugam o néctar,e assim atuam como vectores para o pólen que adere aos seus pelos faciais. Essa árvore é um hotel para lagartas, muitas espécies de pássaros e insetos, tais como o louva-a-deus gigante capaz de devorar uma lagartixa viva. A mariposa fecha as asas e parece um espinho de acácia. Parece que o galho esta coberto de espinhos. Na base do tronco no chão vivem o bicho-pau. A maior parte do ano o baobá esta sempre desfolhado. O baobá é lugar de caça.
O poeta , advogado e escritor Diogenes da Cunha Lima, comprou um terreno em Natal, Rio Grande do Norte para salvar uma árvore, um gigantesco baobá. se tornou conhecido como o ‘‘baobá do poeta.
São conhecidas apenas 20 árvores no país. Em Pernambuco estão dezesseis, 3 no Rio Grande do Norte 1 no Ceará e 1 no Rio de Janeiro. O nosso baobá flora uma vez por ano, entre novembro e fevereiro, época em que exibe toda a beleza. A sua floração passa por intrigante trocar de roupa ou de sorrisos, em cores e matizes. Começa com um botão verde de guardadas energias que se abre em branco da virgindade flor. Vai se tornando creme de caráter solar que se continua na matriz do castanho. De repente, surge de vinho como sacrifício para anoitecer no modesto marrom e findar no tom violeta da paixão. Mas, às vezes, aos olhos de fotógrafo se apresenta em luz. O baobá de Natal juntamente com o cajueiro de Pirangi, polvo vegetal de fascinante atração, formam o par dos nossos vegetais mais admiráveis. No Rio Grande do Norte, credita-se a esse baobá a inspiração de Saint-Exupéry ao criar desenhos de “O Pequeno Príncipe”.
Há uma lenda que afirma que um baobá brasileiro serviu de inspiração para o escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, autor do clássico O Pequeno Príncipe, considerado o segundo livro mais lido no mundo. Algumas “coincidências” tornam a hipótese verossímil. O baobá foi imortalizado pelo desenho do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry para a capa seu livro "O Pequeno Príncipe", e dizem historiadores que (o desenho) pode ter sido inspirado em um exemplar de baobá que ainda pode ser visto na cidade de Natal, Rio Grande do Norte, por onde passou o escritor. É um dos mais exóticos e maiores vegetais da Natureza, principalmente pela largura do tronco. O grande copado abriga sempre centenas de pássaros em fase de reprodução, daí ser chamado de "árvore dos pássaros". Foram efetuados estudos em alguns exemplares desta espécie, comprovando-se que muitos deles já estavam na fase adulta a quando de alguns fatos históricos importantes, como o período da vida de Cristo, de Maomé e outros. Muitos acham que esta árvore, na fase adulta, é a mais bonita dentre todas as espécies vegetais da Natureza, e onde existe um exemplar sempre haverá visitantes para admirá-la.
O Baobá se transformou num dos principais personagens do livro O Pequeno Principe, de Saint-Exupéry, editado pela primeira vêz, em Nova York, em 1943. Diógenes da Cunha Lima garante que antes de ser famoso na década de 30, Saint-Exupéry pousou seu avião em Natal , e foi na cidade do Sol que ele conheceu o baobá.
O baobá exilado em Natal foi visitado pelo autor, quando aqui esteve, nas décadas de 20 e 30 e era hóspede da proprietária do terreno. Os desenhos por ele feitos em seu livro, como o elefante, a estrela, o vulcão, as dunas e falésias lembram o mapa e outros símbolos do Rio Grande do Norte.
Saint-Exupéry não gostava da África, diz em carta a sua mãe da maravilha de ultrapassar o Atlântico. Aqui, fez exposição fotográfica, deu entrevistas, conversou com Câmara Cascudo. Veio acompanhado por seu amigo Jean Mermoz, de tipo vistoso, que se tornou popular, principalmente com as mulheres.
Para Antoine de Saint-Exupéry os Baobás são maus: "Com efeito, no planeta do principezinho havia, como em todos os outros planetas, ervas boas e ervas más.
(...) As sementes dormem no segredo da terra até que
uma cisme de despertar. Então ela espreguiça, e lança timidamente para o sol, um inofensivo galhinho. Se é de roseira (...) podemos deixar que cresça á vontade. Mas quando se trata de uma planta ruim, é preciso arrancar logo.
Ora, havia sementes horríveis no planeta do principezinho,
as sementes de Baobá. "O solo do planeta estava infestado. E um baobá, se a gente custa a descobrí-lo,nunca mais se livra dele. Atravanca todo o
planeta. perfura-o com suas raízes. E se o planeta é pequeno
e os Baobás numerosos, o planeta acaba rachando. Meninos! Cuidado com os baobás!" ... (Antoine de Saint-Exupéry, em O Pequeno Principe.)
Tão pequeno era o planeta do principezinho, que bastava um
robusto baobá para rachá-lo completamente.
O baobá causa espanto em seu tamanho, mas como lembra o pequeno príncipe de Saint- Exupéry ‘‘os baobás antes de crescer, são pequenos’’. Quando se tornam adultos é que são demasiado grandes, fortes e imponentes. Seus troncos são considerados os mais grossos do mundo
Bom, se para Exupéry, os baobás são vilões, para algumas
lendas eles são mais que isso...
As tribos nômades africanas utilizam o baobá como ponto de referência nas suas migrações.
Graças à largura do seu tronco, alguns baobás adultos são utilizados para abrigar os cadáveres de elementos das tribos africanas. Diz a lenda africana que, uma vez que o morto é sepultado dentro do baobá, sua alma vive enquanto ela viver. Para que isto seja possível, primeiro é feito um buraco no tronco da árvore, colocado o cadáver (em posição fetal) e tamponado. Alguns viajantes dizem que certos baobás são verdadeiros cemitérios do tipo "gaveta".
Segundo integrantes de tribos africanas, os baobás "crescem rapidamente nos primeiros 270 anos de vida", e depois apenas um milímetro por ano. Eles devem repassar conhecimento de geração em geração.
Maria da Conceição de Almeida é professora da UFRN.
“Há muitas versões e detalhes em torno da árvore do baobá. Fala-se, por exemplo, que a massa branca
do interior do seu fruto servia para fazer um suco que os antigos escravos bebiam: passava-se na peneira e adicionava-se água e açúcar.“
Podemos dizer mesmo, que o fio da meada dessas narrativas é um fio de várias pontas e de difícil decifração. Juntas, essas várias histórias formam um mosaico de muitas cores, muitas formas, muitos dizeres. A importância dessas várias narrativas está no fato de podermos avizinhá-las e produzir um conjunto de encaixes, mesmo que imperfeitos, incompletos, inacabados.
Aí está a genuína função do pensamento humano: associar elementos diversos e conceber, a partir deles,
um fenômeno com significado e possível de ser imaginado e narrado. O problema da origem e da verdade teriam, desse modo, sua importância reduzida e mesmo questionada.
RECEITAS:
Cristina Colei da Silveira Goleie , Jornalista Internacional, especializada em Estética da Arte, Historia da Opera,Contos Orientais, Ecologia da Mente, Feng Shui Místico e Chef da Altíssima Gastronomia.
Pudim de Flores de Ouro Velho ( de origem Massasi).
Bolo saboroso para entreter as primeiras caricias do guerreiro forte (Das estórias de Tarraki, grande dramaturgo Francês, contador de estórias e histórias da África, Egito, Índia, Indonésia, Bali, além de outros países árabes, etc).
Sopa agridoce, com pimenta da Costa, Pistilos e flores, raízes de Aboba, bulbos de orquídeas e tamarindo, Criação de Cristiana Coeli feito tendo com base a releitura da alta gastronomia Wicca e Celta do século VIII.
- INGREDIENTES E MODO DE PREPARAR -
1) PUDIM DE FLORES DE OURO VELHO PARA O REJUVENESCIMENTO.
2) BOLO SABOROSO PARA ENTRETER AS PRIMEIRAS CARÍCIAS DO GUERREIRO FORTE.
3) SOPA AGRIDOCE COM PIMENTA DA COSTA, PISTILOS, FLORES, RAÍZES DE BAOBÁ, BULBOS DE ORQUÍDEAS E TAMARINDO.
1) Pudim de Flores de OURO VELHO, aplicadas para o rejuvenescimento
INGREDIENTES:
100 grs. de pétalas de Rosas do tipo Príncipe Negro, desidratadas ao estilo inglês, isto é colocada em estufa escura com talos longos e de forma invertida, ou seja a Rosa de cabeça para baixo.
250 grs de manteiga de excelente qualidade.
Meio litro de mel silvestre, ou das pequeninas abelhinhas.
Amêndoas à gosto, sendo a quantidade mínima de 250 grs.
Noz Moscada, num equivalente a 35 gramas no máximo.
02 Romãs apetitosas e vermelhas(sementes) retirar o líquido que resulta em aproximadamente 200 ml, depois separar em uma vasilha de vidro.
Carry Indiano legitimo e forte, uma pitada que pode ser entre 02 grs, ou a gosto, é suficiente.
Açúcar bem escuro do tipo Mascavo, meio litro bem medido.
02 ovos de pato ou ganso com peso de aproximadamente 50 grs.
MANEIRA DE PREPARAR :
Fazer uma mistura homogênea utilizando o leite de cabra, mel silvestre e as amêndoas trituradas.
No dia seguinte juntar a medida e acrescentando lentamente o carry indiano, a noz moscada, os ovos. Bater a mão lentamente porém com consistência.
Adicionar o açúcar escuro tipo mascavo.
Levar ao forno por no máximo o5 minutos e não deixar esquentar ou ferver.
Colocar depois o Pudim em vasilhas especiais e em cores amarelo ouro ou mostarda chinesa, e decorar impecavelmente com as grandes flores do baobá, utilizando papel manteiga e ou platinado no final, caule da flor, para que não traga problema em amargar este pudim.
Criar ainda outros designs e DECORAR COM AMOR.
2) Bolo Saboroso para entreter as primeiras carícias do guerreiro forte;
INGREDIENTES:
250 grs de açúcar
2550 grs de manteiga de excelente qualidade, digo excepcional.
05 ovos de ganso que eqüivale a aproximadamente 100 grs.
150 grs de uvas passas sem semente.
150 grs. De frutas cristalizadas, variadas e de preferencia originadas da própria África.
400 grs de farinha de trigo.
Uma pitada à gosto de bicarbonato de sódio
01 copo grande de leite de cabra das montanhas rochosas
Meio copo de vinho licoroso ou do tipo BAROLO, também italiano.
Mel silvestre – Meio litro
Ameixa sem caroço.
250 grs de arroz Canadense indígena e Selvagem ( cozinhar anteriormente por 03 horas)
01 pistilo de baunilha natural de preferência francesa.
01 pequena caixinha de amido de milho ou Corn Flakes.
15 grs de orquídeas brancas, somando aproximadamente 25 a 30 grs.
10 grs. De raiz de baobá bastante seca e desidratada feito tirinhas delicadas cortadas a jullienne bem fininhas, unir com tangerina (10 grs.), ambas açucaradas.
01 pitada farta de noz moscada entre 15 a 20 grs.
Uma pequena pitada de sal marinho.
Raspa se limão tipo chinês ou italiano, bastante ácido.
250 gramas ou uma caixinha de creme de leite grosso e fresco.
MODO DE PREEPARAR O BOLO :
Bater os três primeiros ingredientes( não esquecer Os três ovos) com açúcar e a manteiga na batedeira. Retirar logo que estejam unidas e a manteiga embranquecida. Adicionar os outros dois ovos e mexer à mão colocando bem devagarinho os outros ingredientes e mexendo bem.
A organização deve ser feita através da ordem acima descrita.
Assar em formas individuais que indicam os seus modelos e estilos, rechear com essência de Rosas( origem Árabe), e Dálias inglesas, amêndoas, Vinho Barolo ou outro italiano, ameixa sem caroço, arroz selvagem, pistilo de baunilha francesa, mel de abelhinhas silvestres, amido de milho à gosto e depois da massa esta bem unida, levar ao fogo brando até dar o ponto na colher; deixar esfriar e rechear a massa do bolo, cobrir e decorar com rosas desidratadas e pulverização das flores africanas do baobá, revestindo-as sempre, cuidadosamente para não deixar amargar o bolo. Utilizar papel manteiga e ou platinado.
Levar ao forno pré- aquecido por entre quarenta até uma hora, dependendo do andamento da construção da massa.
3) Sopa Agridoce com pimenta da Costa, pistilos, sementes, flores, raízes de baobá, bulbos de orquídeas e tamarindo.
INGREDIENTES:
100 grs. De tamarindo sem sementes, feito pasta
Açúcar escuro do tipo mascavo – (150 grs.) –
Meio litro de Jack Daniel
Meio Litro de Grant Mornier
240 grs de Arroz Selvagem Indígena Norte Americano da tribo Blackfoot National
01 caixinha de amido de milho ou Corn Flakes
Pimenta da Costa a gosto
Pistilos e sementes da flor do baobá
Mel silvestre, meio litro.
Bluberry – Meio litro
Cenoura – meio quilo.
Aspargo – Meio Quilo.
Gengibre 15 grs.
Cinco litros de água mineral sem gás.
01 barra de chocolate amargo tipo Garoto, 200 grs.
Morango Silvestre minúsculos sem agrotoxicos.
Amoras Negras, Um Quilo e meio.
Carne de búfalo nativa e Selvagem, 2 quilos e meio
Zimbro para ativar o sabor do tempero – 10 grs.
Pimenta da Costa de dedos avermelhados, à gosto
Pistilos da Flor do baobá, 30 grs no máximo.
Colocar a carne do bufalo, tipo marinado, com o mel silvestre e unir frutas pretas e escuras, indo ate as vermelhas, deixar descansar entre 24 e 36 horas seguidas em placa de vidro coberta com papel platinado para reter o sabor e defini-lo.
NUNCA USAR SAL MARINHO.
Acrescentar no terceiro dia 25 grs das orquídeas, gengibre, zimbro e a pimenta da costa, açúcar escuro e a massa da pasta do tamarindo, levando ao fogo brando, baixinho, e deixar cozinhando por volta de 04 (quatro horas), horas.
Usar o Grand Mornier, dois copos cheios( Meia garrafa ou litro).
Uma dose caprichada de Jack Daniel, com as batatas inglesas, Severina, Baroas, e Inhames totalizando 350 grs, jogar os aspargos e amoras negras e demais complementos.
Colocar a carne de búfalo selvagem junto a barra de chocolate, após o cozimento.
Este cozimento requer os 05 litros de água mineral sem gás.
Servir a sopa quente em pratos claros pois sua consistência e cor natural é preta. Utilizar uma decoração que tenha ligação e reminiscência com as influencias nas questões da África, do próprio baobá que reina como nos contos de fadas e de vida, fazendo desta maneira uma qualidade de impressão sofisticada para administrar em uso externo, porém reforço a lembrança que estas decorações não são comestíveis, pois na culinária da floresta, existem princípios, respeito e magia.
12/05/2004 - BAOBÁ, a Árvore da premunição dos Reis e sua gastronomia.
By Cristiana Coeli da Silveira Goldie
Para o Amigo tão querido Diógenes da Cunha Lima, março, 26, 27 e 28, 2004, Natal.
Na África entre a rodesia setentrional, o gigantesco Baobá cresce no centro das pequenas vilas entre cabanas de palha de formato circulares e seus detalhes de incrustações, desenhos cônicos, cujas paredes ornamentadas, favorecem o agrupamento ou se torna função de elaboração em torno de uma única árvore, o Baobá.
Sua raiz viva, circular, tão mágica, abrange medidas entre vinte e três metros de diâmetro indo ate vinte e três metros e meio centímetros de diâmetros. A altura desta árvore tropical da família das bombaceas, surgem originadas das tribos guerreiras e tradicionais formalizadas por seu crescimento livre, fonte de inspiração e força, controle e estratégia no que diz respeito ao tamanho sem igual e, sobretudo o que obviamente obedece à natureza nesta sua condição harmoniosa, simples entre seus dez metros, no Maximo.
São raras as florestas das Savanas. Sabe-se que em cada árvore tem morada, para o seu ancestral. Em cada uma delas um protetor maior é responsável com o sentimento firmado de alma e espírito que se dispõe à continência de cuidar e, sobretudo poder entender a origem e história de cada entidade que reflete a intenção do próprio corpo, ouro velho, da sua superioridade, fortaleza que encrava as raízes abstratas e ferozes, que como os bravos senhores das guerras, guerreiros tais quais os da raça Namib, Kallaar, Kivu, Tangânica, entre tantos outros, ainda os animais que de tal maneira compõem e suavizam as paisagens da África feroz e de flora contendo princípios únicos, estilos de onde se confronta a melodia e ao mesmo tempo e momento a gratidão de uma serenidade estranha que referência aos grandes Reis do Congo e outras regiões do mundo.
Estudar o Baobá é difícil por demais. São poucas as inclusões, e escritos de que provém a literatura das estórias infantis onde às deste país são as mais completas e fantásticas. No mais o Baobá do Pequeno Príncipe, de onde podemos atrelar a simpatia e acrescentar a uma nova maneira de alquimia que esta árvore deleita, e entende muito bem. Estamos assim valorizando o espírito e a sua condição – completude, nosso desenho animado.
Para os poderosos e iniciados representantes do Vodu, este poder variante, pleno, significa proteção na agricultura, chuvas e sua simplicidade de ser de onde carrega consigo numa sacola, alforje de fibras trançadas, foice e facão. Acredita-se que no antigo reino africano esta metodologia iniciatica floresceu entre o século XV ao XII, porém, histórias dos “primatas” nos levam ao inicio imaculado do universo, onde baobás e familiares dos dinossauros enfeitavam os tantos caminhos, estradas e matas dos seres humanos, ligados às intenções do que se refere ao destino ou sacrifício por uma das seitas rubras.
Aqui uma vez mais lembramos DIS, a cidade murada situada no inferno de Dante, cela onde permanecem os instauradores das crenças vivas e morais, levando ate uma maturidade de expressiva variação que se diferenciava numa forma; erudita da dança, viagem, cortejo e outra vez mais e além, lembramos da força bruta onde o grande homem com seu espírito sagrado, vindo do Togo, fogo, essência e sal, do ramo Ewe, de lingüística apropriada e tambores, instrumentos, exotismos se enfeitavam nestas grandes árvores para a chegada de suas flores e devidamente cobertas de fitas e promessas, amuletos de proteção, saúde, se uniam em coragem e ação contra os tantos espíritos do mal alinhados e derivados do ser que era real na sensação de transformação do merecido.
Seu Rei com forma, condição propiciada de interiorizar-se através dos pólos extremados do corpo reluzente no cosmo.
Na África mãe, ou GÉLÉFRÉ, há um misto cultural que define o povo do sul da Nigéria onde muito além do baobá, se encontram as fantasias e árvores de grandes folhas prateadas que são a Imbaúba, Embaúba, Umbaúba, do gênero Cecropia.
Em Mali onde vivi por quase três meses, sul da África, junto a Saara, este império cresceu estupendo, diferenciando as ambições da criatura e florescendo nesta África absurdamente bela e desconhecida. Aqui me refiro ao passado próximo a anos de XVIII e XV, onde a civilização propriamente dita grita sua estranheza em relação aos demais países deste continente de fundamentos explícitos em movimentos raros e silêncios, que falam da noite e das criaturas de formação e interior resguardado, há um tempo remoto em contraste com o agora-já.
O Iorubá saúda o baobá com a imagem própria do que se propõe ao feminino, esta grande mulher de sorriso e dentes largos, sacerdotisa e conhecedora de uma botânica tão infinitamente consistente, que no início entregava ao sexo masculino este descobrimento. Com o passar dos tempos e eras, invocamos a força da deusa adormecida em cada um deles e com esta lógica de duas almas com definição, formato e sabedoria são atributos do ser humano.
Para o Baobá das florestas e sesmarias do Congo e que se escondem entre a mata e o litoral, desde o ocidental do trecho norte, onde vão tomando espaço e se espalhando em regiões limítrofes, com fácil acesso e transitoriedade, onde surgem as sensações desérticas e sempre constantes, secas.
O Baobá é da espécie arbórea, com floradas estupendas, e logo após retoma a Saara de encontro com o Mar Vermelho, Marrocos, entre diversificados caminhos e centenárias estradas de caminhar tão longíncuos... Eis seu mistério do tempo inatingível, carregado de textos, orações católicas severas e ainda o esoterismo. Um complexo elaboradíssimo de crenças que envolvem a grande medida da vida religiosa onde princípios metafísicos e práticas ritualísticas se constituem na introdução do que nos leva as variedades de entremeios que nos completa absolutamente, vão se juntando pecas de quebra cabeças, entre graus de variedades, verdades, ajuda ao que se diz oposto, voltando aos graus de veracidade, dificuldades, que ora vem surgindo desde o rito, mito do congo, associando-se ao petrô, que nunca se pode conter ou controlar.
Sabemos que desta maneira, o uso da palavra, a influência literária, os anjos, anjo, envolvem mistério que só o guardião reconhece e surpreende de tal forma e maneira, tramitando as impressões numa espécie de fotografia poética, lírica, absurda, fazendo de uma cadência de memórias distorcidas e agraciadas destas floráceas que florescia em ouro e pó, velho e obstinado pistilo num jogo aberto de indumentárias aprazíveis sentindo a unidade de correlação e presença neste mundo onde a lança que agoniza o sorriso aceso violenta os tambores astutos, piscares de olhos de onde se direcionam aos gigantes no portal por onde vamos contando histórias e saltando por cima da lua cheia, fazendo piruetas, se equilibrando no mundo, se perdendo em conquistas.
E o sol brilhando nas alturas junto ao quarto do poente, jurando que o divino, fogo renovado acalma o espírito maior do tempo e abençoa o corpo suado do negro que flutua numa cadência dos malhos, outra vez Poe o elemento sagrado, resultado dos pontos riscados com giz que é parte da nação nagô, e dos filhos queridos de IBO, da espera quando se refere á velha aldeia da áfrica, que já é tempo de voltar para o canto em homenagem a árvore que traz o ouro de cor antiga e cuja beleza, invoca uma coragem diferente, tão extraordinariamente real, numa condição e sedução oblíqua, do que pode encantar e fazer lenda.
Aqui nos lembramos dos avós e suas histórias de África. Gritos e concórdias. Feitos de criatividade e imaginação talentosa e que se pode guardar no coração de gigantes e heróis, nos dias mais quentes.
Foi também no Parque Nacional, próximo a Nairobi, junto a árvore do tempo e mais famosa que se utiliza como observatório para os amantes da fauna, que a sua majestade a Princesa Elizabeth II, da Inglaterra soube da morte do seu pai, o Rei Jorge VI, e que havia se convertido deste então em Rainha dos Ingleses. Portanto o Baobá é considerado ainda a árvore da premunição e dos avisos importantes, moradas e designo dos fatos que se tornam mistério quando envolvidos com o que se pode definir como real.
Em um quadro intitulado – Armadilha para Faisão-, de Lê Livre de Modus, França, século XV, se mostra ao fundo um conjunto, melhor dizendo, agrupamento de 06 baobás.
Em – Do coelho e toda sua natureza - retirado do livro de caça, por G. Phoebus,século XV (ambos da Biblioteca de Paris), podemos observar grandes árvores que se mostram entre coelhos, cavalos da pérsia, uma miniatura em forma de tela francesa do século XVI, são ora entregues as tantas trilhas e emoções criadas em tantas caçadas e fazendo-se notar que e tão importante que a chuva ou o orvalho não se molhem entre as ervas altas, onde migrações de aves tais quais os engole-ventos, lutam contra o extremado frio, diminuindo assim e ferozmente enfrentando a letargia enquanto os cultivadores acendem o fogo de capim e volta a condição de estepes.
Em Ubangui, Catanga, Angola, Zâmbia, Quênia, Gâmbia, Limpopo, Niger, Chari e os tantos e tantos bosques que margeiam o golfo do Marfim, onde se percebe nas pinturas rupestres do Tassili (documento extraído do acervo de Henri Lothe), animais e querreiros Massasi, ligeiros e elegantíssimos que elegem Achanti como o famoso e responsável guardião deste pó em ouro pisado, para o feitio de receitas tão raras e secretas que unidas as mandíbulas dos mamutes, mais raros do que os elefantes que expressam arte pura, na geografia das planícies e relevos da Europa Central junto a suas manadas ( manuscrito retirado da – Cosmografia Universal- datada de 1555 e parte do acervo da Biblioteca do Ministério da Guerra, Paris- (foto de Giraudon)).
O Baobá foi o responsável pelo nascimento dos clãs. Sobre ele há curiosas e poéticas lendas que falam e contam parte desta história.
Podemos sobretudo citar colocações fundamentais em importância como a aparição do clã dos CHOCTAWS, que remonta ao dia em que os índios fizeram sair caranguejos de um riacho, e os ensinaram a andar com as duas patas, a cortar suas unhas e depilar o corpo, e desta forma se tornaram homens transformados.
O Clã do Corvo, lembra contos de fadas , e ainda Charles Perrault fala da história de Chapeuzinho Vermelho, onde previne as mocinhas, advertindo-as a não se aventurarem sós entre os bosques, pois o – lobo- andaria próximo e traria desgraça e conseqüências desagradáveis que bem se pode calcular. Ainda revemos a sátira dos burros bebendo água do Tiger, procedentes de Sakkarat, Mastaba de Ti, reconstruindo como história procedente da V dinastia.
E assim entre bosques festivos , ilhas, savanas, a imensa floresta virgem desfruta desta parte sul africana em princípios e condições, onde guarda a maior riqueza de solo e variedade de biodiversidades deste planeta onde respiramos, hoje valorizadíssima e conhecida como montanhas do novo continente. Dizem que por ai, entre os baobás, circulam serpentes enormes de olhos de fogo, rios puros e a selva com um emaranhado reboliço preparados com pradarias, estepes, que se justificam ao que chamamos de desertos, pampas, e tendo como símbolo intocável o QUEPARDO, que nada mais é que um significativo símbolo, Deus maior, música, na identificação de liberdade, uma luz secretíssima, onde ao mesmo tempo sua cútis gelada, extrema e excepcional, África dos seus galos das manhãs e pássaros azuis.
COMENTÁRIOS DE MINHAS AMIGAS:
Simplesmente Mariza disse...
Marlene, fiz uma verdadeira viajem, o que se sabe, pelo menos no meu caso, do baobá é muito pouco. Tive uma aula preciosa...quanto as receitas...amiga me vi fazendo, todas...tu sabes..eu adoro experimentar e o exótico me intriga e me encanta. A natureza é magnífica. Me senti pequena...muito pequena. Beijos
12 de Fevereiro de 2009 15:40
lucinha disse...
Marlene !
Acabei de ler a história interessante do baobá,eu não conhecia.
Atarvés desta postagem fiquei conhecendo.
Parabéns.
Lucinha(Negalu)
Beijos
14 de Fevereiro de 2009 22:33
Gostei muito das informações sobre o Baobá! Bela pesquisa!
ResponderExcluirolá, agora gostaria de saber sobre a lenda do coelhinho e o baobá, eh muito linda!!
ResponderExcluirparabens pela pesquisa do baobá, estava muito curiosa por essa arvore...
bjS
Eu fiquei conhecendo o Baobá em um restaurante que leva o nome do mesmo e que tem no seu menu a história da árvore,fiquei encantada...e depois vim a aprender mais no seu blog.
ResponderExcluirRealmente uma árvore que merece nosso respeito e admiração!
Belas imagens do baobá potiguar! O curioso é
ResponderExcluirque eu estava procurando os camelos do R.Grande
do Norte e acabei nos baobás... Os portugueses
e europeus em geral, acho que imaginavam este
lugar como espécie de Marrocos. Só faltam as montanhas. Daniela L.
os baobás são plantas que servem para muitas coisas e eles tem muitos remedios que ajudam 100000000 de pessoas e fim. Eduardo Neves.
ResponderExcluirPernambuco é o estado brasileiro com o maior número de baobás. Trazida para lá desde à época de Maurício de Nassau.
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